Torcida do Corinthians reage à possibilidade de SAF com Ronaldo Fenômeno
Na última sexta-feira (21), o ex-atacante Ronaldo Fenômeno deu uma declaração relevante sobre o desejo de investir no Corinthians. Ele, que defendeu o clube antes de sua aposentadoria dos gramados, investiu na SAF do Cruzeiro nos últimos anos e teria o desejo de fazer o mesmo no Timão, conforme ele mesmo revelou em participação no “Charla Podcast”.
No entanto, a fala não caiu muito bem entre os torcedores do Corinthians. A Gaviões da Fiel, uma das torcidas organizadas do clube paulista, se manifestou em relação às declarações do ex-jogador e, por meio de um comunicado, afirmou que a transformação do clube em uma SAF não condiz com a “essência popular” que o clube se orgulha de carregar em sua história.
“Temos ciência de que o clube precisa de profissionalização para superar sua atual situação econômica, mas ter um dono não ajudaria em nada. O Corinthians não precisa ser vendido para ser bem administrado. A possibilidade de transformar o clube em uma SAF vai contra sua essência popular. O Corinthians nasceu do povo e deve permanecer sob o controle de sua torcida, sem virar mercadoria nas mãos de investidores”, afirma um trecho do comunicado.
Declaração de Ronaldo vem após questionamento de Corinthians se tornar uma SAF
Em sua participação no podcast na última sexta-feira, Ronaldo foi questionado por um ouvinte se ele se tornaria comprador do clube caso o Corinthians aprovasse a implementação da SAF. “Cara, o dia que o Corinthians decidir fazer a SAF, eu sou comprador. Eu arrumo dinheiro no mercado. Eu sou comprador e vou adorar fazer. Vou adorar envolver o torcedor”, respondeu o ex-jogador.
Vale destacar que alguns clubes do futebol brasileiro optaram por se transformar em uma SAF nos últimos anos, como Botafogo, Atlético-MG, Vasco e Cruzeiro, que inclusive foi gerido por Ronaldo. Geralmente, os clubes optam por se transformar em SAF’s com um plano de redução das suas dívidas e, também, com a possibilidade de maiores investimentos em seus elencos.