A Seleção Brasileira segue sem técnico desde que a CBF optou pela demissão de Dorival Júnior após a derrota por 4 a 1 para a Argentina em jogo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo em março deste ano. Mas, se depender da vontade de alguns jogadores da seleção, a busca por um novo comandante chegaria ao fim com a volta de um velho conhecido.
Acontece que segundo o jornalista Jorge Nicola, do ‘Portal R7’, algumas lideranças do elenco da Seleção Brasileira teriam solicitado a volta de Tite, que comandou o Brasil nas duas últimas Copas do Mundo. Mesmo com as eliminações precoces nas quartas de final nos dois últimos mundiais, há o entendimento de que a volta de Tite teria mais retorno positivo do que a chegada de um técnico estrangeiro.
Vale destacar que, desde a saída de Tite, Carlo Ancelotti sempre foi a primeira opção de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Com a primeira recusa do italiano, Dorival acabou assumindo. Agora, Ancelotti voltou à pauta por estar vivendo um momento inconstante nos Merengues. O plano B da CBF é Jorge Jesus, que está em fim de contrato com o Al-Hilal e já sinalizou positivamente com a missão de assumir a Seleção Brasileira.
Aproveitamento de Tite é melhor do que de seus sucessores
Outra questão que certamente pesa a favor de uma volta de Tite é o seu aproveitamento em relação a quem já esteve no cargo desde sua saída, após a Copa do Mundo de 2022. Desde que o ex-Flamengo e Corinthians deixou o comando da Seleção Brasileira, a CBF apostou em Ramon Menezes e Fernando Diniz (interinos) e o próprio Dorival Júnior, que ficou pouco mais de um ano no cargo.
Entretanto, juntando a passagem dos três, o aproveitamento não chega nem aos pés dos números conquistados por Tite. Ramon, Diniz e Dorival comandaram a Seleção Brasileira em 25 jogos, conquistando apenas 10 vitórias, oito empates e sete derrotas, com um aproveitamento de 50,7%. Em contrapartida, Tite conseguiu 80,2% de aproveitamento em 81 jogos, com 60 vitórias, 15 empates e apenas seis derrotas.
