John Textor, dono da SAF que comanda o Botafogo, está disposto a selar a paz com Leila Pereira, presidente do Palmeiras. O empresário norte-americano quer se encontrar com a mandatária do Alviverde com objetivo de aparar as arestas entre os dois e promover um debate de ideias para o benefício dos dois clubes.
Inclusive, Textor já mostrou apoio a Leila no recente caso de racismo envolvendo o atacante Luighi, da equipe Sub-20 do Palmeiras. Com a decisão da Conmebol em aplicar uma multa considerada baixa ao Cerro Porteño, a presidente do clube paulista sugeriu que os clubes brasileiros se filiassem à Concacaf, que engloba os clubes das Américas do Norte e Central. Em seu site, Textor escreveu palavras de apoio às declarações da presidente do Palmeiras.
O empresário quer se aproveitar do fato de que Leila quer trazer mudanças ao futebol brasileiro para tentar se aliar a ela nessa missão. Afinal de contas, Textor também já havia manifestado o desejo por mudanças no Brasil. “Não estamos comandando nossos clubes, federações, ligas ou propriedades de mídia para competir propriamente com a Europa – então não recebemos o respeito da Europa no futebol”, escreveu o empresário em seu site.
Relação entre Textor e Leila Pereira
A relação entre os dois andou bastante estremecida nos últimos anos. Tudo começou quando Textor insinuou que alguns resultados das últimas edições do Campeonato Brasileiro haviam sido manipulados, citando nomimalmente uma goleada de 5 a 0 aplicada pelo Palmeiras sobre o São Paulo. Leila respondeu em abril do ano passado afirmando que Textor é um “fanfarrão” e que “deveria ser banido do futebol brasileiro”.
O empresário norte-americano não deixou barato. No mês seguinte, ele entrou em um processo contra a mandatária do Palmeiras por injúria e difamação, alegando que Leila o ofendeu. O empresário citou os episódios em que Leila o chamou de “fanfarrão” em uma entrevista na ‘CazéTV’ e de “idiota” em uma edição do programa “Roda Viva”.
Agora, Textor parece estar disposto a tentar selar a paz com Leila Pereira e quer se aproveitar da proximidade das duas equipes por conta do episódio de racismo contra o atacante Luighi para estreitar as relações entre os clubes.
