Nesta segunda-feira (24), Ednaldo Rodrigues foi reeleito como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Como não tinha concorrência no cargo, Ednaldo acabou sendo eleito por aclamação e seguirá no comando da entidade até 2030. Ele contou com o apoio dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, além das 27 Federações Estaduais.
Ednaldo está no comando da CBF desde 2021, quando o então presidente Rogério Caboclo foi afastado por conta de denúncias de assédio sexual e moral. Em “mandato-tampão”, ele se elegeu como presidente em 2022 com mandato até o próximo ano. Conforme a última mudança no Estatuto da CBF, Ednaldo pode concorrer a uma nova reeleição ao fim de seu mandato e permanecer no cargo até 2034.
“Mesmo com toda dificuldade, conseguimos esse objetivo. Para uns, melhorou mais. Para outros, melhorou menos. Mas que melhorou, melhorou”, afirmou Ednaldo. O atual mandatário da Confederação concorreu com a chapa “Por um futuro mais inclusivo e sem discriminação de qualquer natureza” que conta com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF como um dos vice-presidentes.
Ednaldo quase teve concorrência de Ronaldo Fenômeno ao cargo
Um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro, o ex-atacante Ronaldo Fenômeno demonstrou sua vontade em concorrer ao cargo máximo da CBF nas eleições no final do ano passado. Entretanto, em fevereiro deste ano, Ronaldo desistiu de tentar as eleições por afirmar que “o sistema não deixa ninguém entrar”. Em participação no “Charla Podcast”, o ídolo afirmou que é praticamente impossível alguém que queira inovar na CBF assumir o cargo de presidente na entidade.
Ronaldo chegou a afirmar que tentou contato com as federações em busca de apoio para lançar sua candidatura, mas a grande maioria se mostrou fechada com Ednaldo. Por conta da falta de apoio a uma nova candidatura, o ex-jogador escreveu uma carta em suas redes sociais e comunicou que não se candidataria mais ao cargo.
