Libertadores vira palco de tragédia e violência leva a três óbitos

O complemento da segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores não terminou bem. Na noite desta quinta-feira (10), os jogos entre Colo-Colo x Fortaleza e Internacional x Atlético Nacional viraram palco de cenas trágicas, que levaram a morte de três pessoas.

A primeira das cenas de violência aconteceu antes do jogo do Leão do Pici, nos arredores do estádio Monumental David Arellano, em Santiago. Torcedores do clube chileno tentaram invadir o local para acompanhar a partida e uma viatura da polícia acabou atropelando e matando dois torcedores, sendo uma menina de 18 anos e um menino de apenas 13.

Como forma de protesto, alguns torcedores do Colo-Colo invadiram o gramado aos 22 minutos da segunda etapa quando o jogo estava em 0 a 0. Os jogadores do Fortaleza e a equipe de arbitragem correram para os vestiários na tentativa de se proteger dos vândalos, que atiravam pedaços de ferro no gramado. A partida foi cancelada e a CONMEBOL afirmou que tomará uma decisão a respeito do resultado nos próximos dias.

Já as cenas de violência no jogo do Internacional, no Beira-Rio, aconteceram após a vitória do Colorado pelo placar de 3 a 0. Torcedores da equipe colombiana brigaram entre si e um deles, Alejandro Lopera Zuluaga, de 27 anos, foi esfaqueado e morto. Segundo informações do ‘UOL’, o autor do crime foi espancado e foi levado para um hospital em Porto Alegre onde passou por cirurgia.

Irmã de torcedora do Colo-Colo se manifesta após crime em jogo da Libertadores

A irmã da torcedora que acabou sendo morta após atropelamento por uma viatura da polícia em Santiago deu uma declaração para a imprensa após o incidente ocorrido na partida válida pelo Grupo E da Copa Libertadores. Bárbara Perez afirmou que a irmã tinha ingressos para acompanhar a partida e que a família está desolada com tudo o que aconteceu no entorno do estádio.

“Vamos até as últimas consequências. Eu preciso, nós precisamos de ajuda judicial, porque isso não pode ficar assim. É uma família toda que está desolada, inclusive eu. Minha mãe está destruída, não sei como vamos seguir com isso. Só peço que me ajudem judicialmente e nada mais”, afirmou Bárbara.

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