Um dos principais nomes da história do futebol brasileiro, o meia Ronaldinho Gaúcho teve uma grande passagem pelo futebol europeu e resolveu voltar ao Brasil em 2011, após o fim de sua passagem pelo Milan. Naquela época, houve uma disputa acirrada entre Grêmio, Palmeiras e Flamengo pelo jogador, mas o meia optou pelo Rubro-Negro carioca.
O então presidente do clube gaúcho naquela época, Paulo Odone, deu uma entrevista ao “Um assado para”, do canal do Duda Garbi, dando mais detalhes sobre a frustrada tentativa de repatriar o jogador, revelado pelas categorias de base do clube. Odone afirmou que as negociações não saíram por conta de um alto valor pedido pelo Milan para a rescisão de contrato (R$ 12 milhões na época), além das declarações do próprio Ronaldinho.
“Ficou muito perto, com advogado três dias discutindo, ficou o contrato datilografado, redigido, pronto. Só faltava assinar. Só. Por que não assinou? Porque ele estava no Rio e em São Paulo e confundia cada vez mais. Ele dá uma entrevista e diz “O Flamengo é o time do coração, me empolga, o Palmeiras me paga bem. E o Grêmio é o time da minha terra”. Eu vou trazer ele assim? O Flamengo é tudo que ele queria, torcida fantástica, e o Grêmio é o time da cidade dele?”, afirmou.
Ronaldinho Gaúcho em sua volta ao Brasil
Acertado com o Flamengo, R10 veio após uma polêmica negociação que contou com as desistências de Grêmio (que chegou até mesmo a preparar uma festa para a volta do jogador) e Palmeiras (que acusou Assis, irmão do craque, de fazer um “leilão” pelo atleta”. Ele ficou pouco mais de um ano no clube e saiu alegando atraso em pagamentos.
Após deixar o Rubro-Negro, jogou pelo Atlético-MG e levou o Galo ao título da Libertadores em 2013. Ronaldinho Gaúcho ainda passaria pelo Querétaro, do México, e teve uma passagem de apenas nove jogos no Fluminense, em 2015, até que resolveu encerrar a carreira no clube carioca.
