Um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro, Wlamir Marques nos deixou nesta terça-feira (18) aos 87 anos. O “Diabo Loiro”, como era conhecido, estava internado no Hospital Santa Magiore, em São Paulo, e ainda não teve a causa da morte divulgada. Ele é dono de uma das carreiras mais vitoriosas com a camisa da Seleção Brasileira e participou dos momentos mais marcantes do Brasil no basquete.
Foi com o talento do camisa 5 que o Brasil conseguiu conquistar o bicampeonato da Copa do Mundo de Basquete nos anos de 1959 e 1963. Além disso, a seleção brasileira de basquete também ganhou duas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos em Roma (1960) e Tóquio (1964), ambas com Wlamir Marques naquela que ficou conhecida como a “geração de ouro”.
Jogando como ala, Wlamir ainda conseguiu guiar a Seleção Brasileira à medalha de prata nos mundiais de 1954, no Rio de Janeiro, e em 1970, na antiga Iugoslávia. O eterno ídolo do basquete brasileiro também levou nossa seleção para as conquistas de quatro títulos do Campeonato Sul-Americano de Basquete, em 1958, 1960, 1961 e 1963.
Wlamir Marques também fez história jogando pelo Corinthians
O “Diabo Loiro” é uma das maiores lendas da história do Corinthians na modalidade e não é a toa. Afinal de contas, em 10 anos defendendo as cores do clube paulista, Wlamir conseguiu conquistar incríveis 18 títulos, sendo sete Paulistanos, cinco Paulistas, três Brasileiros e três Sul-Americanos. Ele também recebeu uma grande honraria do Timão em novembro de 2023: o Corinthians fez um busto de Wlamir na sede do clube e o principal ginásio do Parque São Jorge recebeu o nome da lenda.
Wlamir também ganhou reconhecimento a nível internacional. Em agosto de 2023, o brasileiro teve seu nome imortalizado no Hall da Fama da FIBA (Federação Internacional de Basquetebol) e é um dos poucos brasileiros a ter a honraria.
