Quase cinco anos depois… Causa de morte de Maradona ganha detalhes
Um dos maiores nomes da história do futebol e ídolo dos argentinos, Diego Armando Maradona nos deixou em novembro de 2020 aos 60 anos. Quase cinco anos depois, sua morte ainda se vê envolta de bastante polêmica com direito a um julgamento que está investigando as possíveis causas do óbito. Nesta quinta-feira (27), a trama ganhou um novo capítulo.
Acontece que foi realizada a sexta audiência do julgamento e a ocasião contou com a presença de Carlos Mauricio Cassinelli, médico que participou do processo de autópsia do corpo de Maradona. O perito, inclusive, deu detalhes sobre a causa da morte do ídolo campeão da Copa do Mundo de 1986. Segundo o relatório, Maradona faleceu por conta de um “edema pulmonar agudo com insuficiência cardíaca e cardiomiopatia dilatada”.
Além disso, Cassinelli afirmou que Maradona precisava ser tratado em um hospital por conta do quadro de saúde em que ele se encontrava antes de sua morte. O argentino, que faleceu em uma casa em San Andrés, tinha uma alta quantidade de água acumulada no corpo (4,5L), sendo que mais da metade estava em seu abdômen. Além disso, ainda de acordo com o médico, o coração do ex-jogador “pesava mais do dobro do que o normal”.
Maradona teria agonizado antes de morrer
Em seu depoimento, Cassinelli deu mais detalhes sobre o que teria acontecido horas antes do óbito ser confirmado. Ele citou que Maradona pode ter passado por uma “agonia de 12 horas”, afirmando que ‘El Pibe’ não morreu de uma vez, mas sim aos poucos. Opinião que também foi dada por Federico Corasaniti, médico que participou da autópsia.
O julgamento da morte de Maradona começou no início de março e pode se estender até julho deste ano. A previsão é de que 200 testemunhas sejam ouvidas, a fim de se investigar as verdadeiras causas do óbito do jogador. A pena, caso alguém seja declarado culpado, pode chegar a até 25 anos.