Na noite desta segunda-feira (10), Palmeiras e São Paulo entraram em campo no Allianz Parque para decidir quem se juntaria ao Corinthians na grande final do Campeonato Paulista. O Alviverde fez valer o fator casa e venceu pelo placar de 1 a 0, com gol marcado pelo meia Raphael Veiga após um pênalti sofrido pelo estreante Vitor Roque. No entanto, o lance ainda gera bastante polêmica.
Acontece que muita gente ainda não se convenceu de que houve uma infração no lance, alegando que o camisa 9 do Palmeiras se jogou no lance com o zagueiro Arboleda. A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou, na manhã desta terça-feira, os áudios da cabine do VAR referente à análise do lance. Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, que estava no comando da arbitragem de vídeo, concordou com a marcação de campo e não recomendou a revisão do lance.
“Ele faz o calço com a perna esquerda na perna esquerda do jogador adversário (…) Esse é contato, ok? O pênalti está confirmado”, afirmou Guarizo na cabine do VAR a Flávio Rodrigues de Souza, árbitro da partida. Júlio Casares, presidente do São Paulo, expressou sua revolta ao final do jogo, afirmando que a arbitragem “foi ruim”.
Opinião de especialistas no lance do pênalti para o Palmeiras
A marcação do pênalti para o Palmeiras foi bastante contestada também por especialistas. Em unanimidade, os ex-árbitros Renata Ruel, Carlos Simon e Nadine Bastos afirmaram que Vitor Roque cavou o pênalti e que a infração não deveria ter sido marcada. Simon e Nadine ressaltaram que o centroavante do Palmeiras buscou o contato e que Arboleda retirou a perna para não cometer o pênalti.
Já Renata Ruel foi além. A comentarista de arbitragem afirmou, em participação no ‘SportsCenter Brasil’, que não foi feita uma análise completa do lance e que, os áudios da cabine do VAR mostram que há uma “crise na arbitragem brasileira”
Com a vitória, o Palmeiras avançou para as finais pela sexta vez consecutiva e vai em busca do tetracampeonato histórico. O adversário será o Corinthians, que derrotou o Santos por 2 a 1 no domingo (9) e não vence a competição desde 2019.
