Pedro voltou cedo? Compare recuperação de outros atletas

Na noite desta quarta-feira (9), o Flamengo recebe o Central Córdoba em jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. E para o duelo, marcado para as 21h30 (horário de Brasília) no Maracanã, o técnico Filipe Luís pode contar com uma importante novidade: o retorno do atacante Pedro. O camisa 9, inclusive, foi relacionado para a partida.

Caso entre em campo, Pedro voltará aos gramados sete meses após lesão no Ligamento Cruzado Anterior (LCA) do joelho. O que chamaria atenção, já que o prazo de retorno para atletas que sofrem de tal lesão costuma ser um pouco maior. Especialistas indicam que um jogador pode levar de nove a 12 meses para se recuperar totalmente da lesão.

Recentemente, alguns jogadores tiveram problemas semelhantes e cada um teve seu prazo de retorno para os gramados. O companheiro de Pedro no Flamengo, Bruno Henrique ficou quase um ano de molho antes de voltar a jogar. Neymar deixou o Al-Hilal em meio ao tratamento de uma lesão de LCA e ficou pouco mais de um ano afastado dos gramados. Dudu, quando ainda era jogador do Palmeiras, ficou 10 meses afastado tratando do mesmo problema.

No entanto, existem casos de jogadores que levam menos tempo para voltar a jogar. Pablo Maia e Ferraresi, ambos do São Paulo, retornaram aos gramados em oito meses. Em 2010, Ganso ainda jogava no Santos quando sofreu uma lesão de LCA, mas ficou afastado por apenas seis meses.

Especialista explica caso do atacante Pedro

Em uma entrevista para o ‘Lance!’, o fisioterapeuta Renato Valença explicou o que pode ter feito com que Pedro retornasse aos gramados mais cedo do que o planejado inicialmente. Apesar de ressaltar que os jogadores levam, em média, oito meses para se recuperar de um LCA, trata-se de um atleta que já teve problema semelhante na carreira e levou sete meses para voltar aos gramados.

“Existe algumas questões que são importantes de colocarmos aqui, que são: As condições cirúrgicas e o pós-operatório. O Pedro é um jogador que já fez outras cirurgias, então a condição de adaptação é melhor. Existe também, uma construção genética, tem pessoas que precisam de mais tempo do que outras”, afirmou.

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