No último domingo (16), Palmeiras e Corinthians fizeram o primeiro duelo da grande final do Campeonato Paulista em jogo onde o Timão venceu fora de casa pelo placar de 1 a 0 com gol de Yuri Alberto. Mas o clássico entre as duas equipes também ficou marcado pela estreia de uma importante tecnologia: o impedimento semiautomático no Brasil.
Ele surgiu para o futebol em fevereiro de 2022 no Mundial de Clubes e foi utilizado também na Copa do Mundo do mesmo ano, no Catar. A tecnologia também se faz presente em competições como Premier League, UEFA Champions League e Eurocopa. Trata-se de uma nova tecnologia que veio para ajudar o VAR na tomada de decisões nos lances de impedimento, com um traçado mais preciso da linha.
O impedimento semiautomático determina automaticamente a posição dos jogadores no lance, trazendo, com precisão, se há impedimento ou não. Vale destacar que tal tecnologia não permite ação humana e trata-se exclusivamente de algo feito com uso de Inteligência Artificial (IA). O semiautomático tem como objetivo evitar atrasos nas partidas por conta de análises demoradas de lances de impedimento.
Impedimento semiautomático já gerou bastante polêmica
Apesar de ser uma tecnologia que, em tese, chegaria para ajudar a arbitragem e ao andamento dos jogos, o semiautomático já foi alvo de algumas polêmicas. Em agosto do ano passado, por exemplo, a tecnologia fez sua estreia em La Liga, na partida entre Celta e Alavés, mas uma decisão tomada por meio do uso do impedimento semiautomático foi bastante contestada.
O Celta, jogando em casa, perdia para o Alavés e conseguiu o gol de empate nos minutos finais da segunda etapa. Entretanto, a tecnologia entrou em ação e apontou que o gol de Iago Aspas deveria ser anulado. Isso porque Douvikas, centroavante grego que deu o passe para seu companheiro, estava milimetricamente impedido. As imagens mostram que o bico da chuteira do jogador estava à frente do defensor do Alavés que participava do lance.
