Um dos clubes mais tradicionais do futebol inglês, o Manchester United vive uma crise que se expandiu do desempenho da equipe nos gramados e foi parar até nas finanças do clube. Tanto é que a diretoria dos ‘Red Devils’ precisou tomar medidas drásticas envolvendo até mesmo a alimentação dos seus funcionários.
Segundo informações do jornal inglês ‘The Guardian’, Jim Ratcliffe, dono do clube, mandou fechar os refeitórios dos funcionários da equipe e cortou os benefícios de almoço grátis aos trabalhadores. Além disso, o veículo inglês ressalta que a alimentação dos funcionários será a base de frutas. Os jogadores das categorias de base terão direito apenas ao almoço, enquanto os outros funcionários comerão apenas pão e sopa.
Mas além de cortar a comida, a diretoria do clube inglês promoveu também um corte de funcionários. Segundo a reportagem, o United informou que fará a demissão de 150 a 200 pessoas envolvidas com o clube, uma situação alarmante demais para uma equipe de tamanha grandeza. Com 147 anos de história, o Manchester United já foi campeão inglês em 20 oportunidades, venceu três edições da UEFA Champions League e tem dois títulos do Mundial de Clubes.
Clube inglês vive péssima temporada
O quesito esportivo do Manchester United é tão ruim quanto a situação financeira atual do clube. A equipe trocou de técnico nesta temporada, mas a chegada de Rúben Amorim ainda não deu os frutos desejados pela diretoria. Até o momento, o clube inglês ocupa apenas a 14ª colocação na Premier League com 33 pontos.
Além disso, a equipe caiu nas quartas de final da Copa da Liga ao ser derrotada por 4 a 3 para o Tottenham e, no último fim de semana, perdeu nos pênaltis para o Fulham após empate no tempo normal pelo placar de 1 a 1 nas oitavas de final da Copa da Inglaterra. A única competição com esperanças de título é a UEFA Europa League, onde o clube inglês empatou por 1 a 1 com a Real Sociedad na Espanha após sair na frente no marcador, no jogo de ida das oitavas de final.
