Existe a obrigação de divulgar áudios do VAR?

Implementado no futebol brasileiro como uma maneira de salvar os clubes de erros cometidos pela arbitragem, o VAR tem gerado repercussão negativa com os últimos acontecimentos na temporada 2025. Contudo, estes problemas são recorrentes desde sua aplicação.

O que deveria aumentar a credibilidade das competições e reduzir os erros nas partidas, tem se transformado em motivos de brigas entre os clubes e a Confederação Brasileira de Futebol. Uma das medidas usadas pela entidade para diminuir as polêmicas foi liberação dos áudios da equipe de campo com da cabine, além das imagens vistas da partida.

A CBF é obrigada a divulgar os áudios?

Sim. A CBF implementou essa medida em novembro de 2021, quando disponibilizou os lances revisados nos jogos da 29ª rodada do Brasileirão. De acordo com o Presidente Ednaldo Rodrigues, interino na época da definição, a mudança ocorreu para dar transparência ao trabalho dos árbitros.

“A CBF vai fazer sem edição com todo diálogo que houver do VAR com o árbitro em campo”, afirmou.

Com as constantes reclamações por parte dos clubes que disputavam a competição nacional e dar mais transparências as decisões tomadas, a CBF decidiu seguir o exemplo da Conmebol, que desde 2019 divulgava os diálogos do VAR nas partidas válidas pelas suas competições.

O VAR começou a ser utilizado nas competições nacionais em 2018, desde então a CBF se recusava a divulgar publicamente as conversas entre os árbitros durante os jogos. Porém, a entidade abria exceções para alguns dirigentes em um ambiente privado.

A CBF declarava que seguia uma determinação da FIFA. Em fevereiro de 2020, a International Football Association Board (IFAB), proibiu a divulgação das conversas durante as partidas, decisão essa que não é mais válida.

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