Condenado à prisão há pouco mais de um ano por ter cometido um crime de estupro a uma jovem em uma boate na Espanha, Daniel Alves pagou uma fiança em março do ano passado e, de lá pra cá, segue em liberdade provisória. No entanto, o jogador vai ter que se ver mais uma vez com a Justiça, mas dessa vez por conta de uma ação movida por um ex-clube.
Acontece que nesta quinta-feira (6), o Pumas, último clube que o lateral-direito defendeu antes de ser condenado, entrou com um processo na Corte Arbitral do Esporte (CAS) contra Daniel Alves. Segundo informações divulgadas pelo ‘ge’, a equipe mexicana acusa o ex-jogador de ter quebrado seu contrato e violado cláusulas internas estabelecidas em 2022, quando Dani Alves assinou com a equipe.
E de acordo com o veículo “365scores”, o Pumas quer receber uma indenização avaliada em US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) pelo descumprimento de alguns termos presentes no contrato. Daniel Alves havia chegado ao clube em junho de 2022, mas passou apenas sete meses já que teve sua prisão preventiva decretada no começo do ano seguinte pelo crime de agressão sexual.
Relembre o caso Daniel Alves
O jogador, que teve grande passagem por clubes como Barcelona, Juventus e Paris Saint Germain e que chegou a defender o São Paulo, estava no Pumas desde 2022. No entanto, no começo do ano seguinte, ele foi preso na Espanha acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em uma boate na Espanha em dezembro do ano anterior.
Ele teve diversos pedidos de liberdade provisória negados e, em janeiro do ano passado, foi condenado a uma pena de quatro anos e seis meses, além do pagamento de R$ 800 mil por danos físicos e morais. Entretanto, em março, pouco tempo após sua condenação, o ex-lateral recebeu da Justiça Espanhola o direito de liberdade condicional enquanto aguardava o julgamento dos recursos. Para receber a liberação, ele pagou uma fiança estipulada em 1 milhão de Euros.
