Na madrugada deste domingo (23), Xangai foi palco do GP da China, o segundo da atual temporada. A corrida foi amplamente dominada pela McLaren, que viu Oscar Piastri largar e manter a primeira posição até a bandeirada final, seguido pelo companheiro de equipe Lando Norris. O pódio do GP da China foi completado pelo inglês George Russell, da Mercedes.
Atual tetracampeão, Max Verstappen terminou a prova em 4° e desabafou. O holandês finalizou a prova na mesma posição de largada e afirmou que os carros da McLaren ainda estão acima do dele. “Eu me concentrei em mim mesmo porque realmente não esperava ter nenhum tipo de batalha. Quer dizer, honestamente, eu só esperava para ver como o primeiro trecho se desenrolaria. Se eu apenas mantivesse meu próprio ritmo, foi o que fiz”, disse.
GP da China tem dupla desclassificação da Ferrari e melhor resultado de Bortoleto
No entanto, a segunda vitória da McLaren na temporada foi apenas um dos destaques do GP da China. A prova contou com uma dupla – e polêmica – desclassificação dos dois pilotos da Ferrari. Charles Leclerc, que terminou em 5° e Lewis Hamilton, 6°, não tiveram seus pontos computados e a scuderia se manifestou a respeito da desclassificação dos seus pilotos.
Por meio de uma carta, que foi divulgada em suas redes sociais, a Ferrari afirmou que o carro de Leclerc (16) ficou abaixo do peso permitido pela categoria por conta de uma estratégia de uma parada que desgastou bastante os pneus. Enquanto isso, a montagem da prancha do veículo do carro de Hamilton, que não tinha o mínimo de 9 milímetros, não foi feita para causar desvantagem nos adversários, afirmando que houve “um erro de julgamento no consumo por uma pequena margem”.
Vale destacar que Pierre Gasly (Alpine) também foi desclassificado pelos mesmos motivos de Leclerc. Com isso, quem também se beneficiou foi Gabriel Bortoleto, da Sauber. O brasileiro havia finalizado a prova na 17ª posição, mas com a desclassificação dos outros pilotos, ganhou três posições e ficou em 14°.
