O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem uma nova líder. Kirsty Coventry, do Zimbábue, foi eleita como a mais nova presidente da entidade em uma eleição realizada na última quinta-feira (20) em Pilos, na Grécia. Ex-nadadora, ela chega para quebrar uma série de marcas: nos 130 anos de existência do Comitê, ela é a primeira mulher a ser eleita presidente e também, a primeira pessoa africana a ocupar o cargo.
Mas a chegada de Coventry não é a única novidade para o atual ciclo olímpico. Karl Stross, presidente da Comissão do Programa Olímpico, confirmou que o Boxe será disputado nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. Vale lembrar que, por conta de casos de corrupção envolvendo a AIBA (Associação Internacional de Boxe), o COI não se reconhecia mais como entidade máxima do boxe olímpico.
Nos Jogos Olímpicos de Paris no ano passado, a modalidade foi a que teve o maior número de países figurando no pódio. O Boxe foi organizado por uma força-tarefa do COI e não por uma federação internacional. Ao todo, 32 comitês olímpicos nacionais ganharam medalhas em 13 categorias da modalidade, incluindo o Brasil. Beatriz Ferreira ganhou o bronze na categoria até 60kg.
Nova presidente do Comitê Olímpico terá desafios pela frente
Coventry não terá vida fácil como a mais nova presidente eleita do COI. Isso porque ela terá de lidar com algumas questões importantes, como o relacionamento da entidade com Donald Trump, atual presidente eleito dos Estados Unidos, e uma possível volta da Rússia às Olimpíadas. O país europeu foi banido dos jogos por conta da guerra contra a Ucrânia.
Vladimir Putin, atual presidente da Rússia, parabenizou Coventry pela eleição, mas em uma manobra que pode ser considerada com algum interesse. Afinal de contas, o líder russo quer que o país seja reintegrado às Olimpíadas. O país também foi banido dos Jogos de Tóquio em 2020, mas por conta de um suposto ato de corrupção com a Agência Mundial Antidoping (WADA), que teria acobertado casos de doping em alguns atletas russos.
