Uma mudança debatida nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode mexer com a estrutura do Brasileirão. A ideia, defendida por diversos clubes, tem como objetivo reduzir de quatro para três o número de equipes rebaixadas a cada temporada.
A proposta ainda está em fase inicial, mas seria válida para todas as divisões do Campeonato Brasileiro (A, B, C e D). Internamente a CBF tem o consenso que tal mudança não valeria para a próxima edição da competição, muito menos para 2025, podendo ser implementado somente a partir de 2027.
No entanto vale destacar que se essa regra já estivesse em vigor desde 2006, quando o Brasileirão passou a ser disputado por 20 clubes no formato de pontos corridos, nomes de peso do futebol nacional teriam escapado da degola. Corinthians (2007), Athletico-PR (2011 e 2024), Internacional (2016), Cruzeiro (2019), Vasco (2020), Grêmio (2021) e Santos (2023), todos rebaixados à segunda divisão em 17º lugar, teriam mantido as suas vagas na elite.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, é um defensor da alteração no regulamento. De acordo com o mandatário o calendário apertado do futebol brasileiro, com a disputa de diversos torneios simultâneos, pode acabar prejudicando os clubes na busca por uma melhor colocação no Brasileirão.
Por outro lado a proposta também impactaria equipes que buscam o acesso. Com menos times caindo, também diminuiria o número de clubes promovidos: ao invés de quatro, apenas três subiriam por ano. A ideia é que a proposta seja debatida mais vezes, juntamente com a CBF, ao longo de 2025, a fim de encontrar o melhor caminho para o futuro do Campeonato Brasileiro.
