Ajudou a tirar título de Felipe Massa e agora volta a ser chefe na F1
Na tarde desta terça-feira (6), a Alpine anunciou que Oliver Oakes optou por pedir demissão do seu cargo de chefe de equipe. O profissional, de 34 anos, estava na equipe de F1 desde julho do ano passado, mas optou por pedir o desligamento após apenas seis corridas na atual temporada de Fórmula 1. A equipe ocupa a penúltima colocação no Mundial de Pilotos com apenas sete pontos, todos conquistados por Pierre Gasly.
Por meio de um comunicado, a equipe do Reino Unido anunciou a decisão de Oakes em renunciar ao cargo e informou também que Flávio Briatore, de 75 anos, assumirá o cargo além de continuar trabalhando como consultor executivo da equipe.
“A equipe gostaria de agradecer a Oliver por seus esforços desde que ele entrou no verão passado e por sua contribuição para ajudar a equipe a garantir o sexto lugar no Campeonato de Construtores de 2024. A equipe não fará mais nenhum comentário”, diz o comunicado da Alpine.
Vale destacar que a mudança no cargo vem em meio a uma indefinição da equipe sobre seus pilotos na sequência desta temporada. O jovem australiano Jack Doohan não está agradando e vem tendo um desempenho bastante contestado. Segundo o ‘ge’, existem rumores de que ele pode ser substituído pelo argentino Franco Colapinto, atual reserva da equipe.
Briatore envolvido em polêmica que tirou título de Felipe Massa da F1
Os fãs brasileiros de Fórmula 1 certamente vão se lembrar da Temporada 2008 da modalidade, cujo título acabou ficando nas mãos do inglês Lewis Hamilton. Por muito pouco, no entanto, o troféu não acabou indo pras mãos do brasileiro Felipe Massa, que era piloto da Ferrari na época. A diferença entre os dois foi de apenas um ponto. No entanto, o campeonato ficou marcado por uma polêmica.
Acontece que, no GP de Singapura daquele ano, o brasileiro Nelsinho Piquet, que pilotava a Renault, bateu propositalmente para que o Safety Car entrasse na pista em um movimento que beneficiaria o espanhol Fernando Alonso. Massa liderava a corrida e foi para os boxes, mas uma manobra errada da Ferrari prejudicou o brasileiro, que terminou o GP fora da zona de pontuação. Flavio Briatore era o chefe da Renault naquela época.
Em 2022, Bernie Ecclestone revelou em entrevista que tanto ele quanto Max Mosley, então chefe da Federação Internacional de Automobilismo na época, sabiam do escândalo de “Singapuragate”. Caso tudo tivesse sido informado antes, haveria uma investigação e a corrida provavelmente teria sido anulada. Com os resultados, Massa seria campeão da categoria. Ciente das declarações, o brasileiro entrou na Justiça e espera ser reconhecido campeão da Fórmula 1 daquele ano.