A vaga deixada pelo Club Léon no Super Mundial de Clubes tem sido disputada por diversos clubes, que desejam jogar a primeira edição da nova competição da FIFA. Nesta quarta-feira (23), a Liga Desportiva Alajuelense, da Costa Rica, comparecei à audiência no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Madrid, pedindo que seja inserida no torneio.
Durante a audiência, o clube apresentou documentos e testemunhas em defesa da sua candidatura. O processo acontece após o Alajuelense argumentar em novembro de 2024, a legalidade da participação simultânea de Léon e Pachuca, que pertencem ao mesmo dono.
A Alajuelense defende com base no artigo 11 do regulamento do Mundial de Clubes, a FIFA deverá selecionar o substituto com base no ranking da própria entidade. De acordo com essa regra, apenas dois times do mesmo país podem disputar o torneio, salvo em caso de conquistas de títulos continentais, como no caso dos representantes brasileiro.
Ocupando a 15ª posição no ranking da Concacaf, o time da Costa da Rica é a equipe mais bem colocada entre os clubes que não são dos Estados Unidos ou do México. Com isso, a equipe alega ter o direito à vaga, considerando que os representantes desses dois países já terem equipes definidas: Inter Miami e Seattle Sounders pelo Estados Unidos, e Monterrey e Pachuca, do México.
Se for confirmada no Mundial, Alajuelense será adversária do Flamengo na fase de grupos, enfrentando no último jogo da primeira fase. O desfecho da história será definido pelo TAS, prevista para as próximas semanas, enquanto os demais recursos ligados ao caso serão julgados em maio.