Corinthians pode deixar de jogar na Neo Química Arena
O Corinthians já iniciou as conversas com ao menos duas grandes empresas para negociar os naming rights do seu estádio, Neo Química Arena, nomeado por meio de um acordo com a Hypera Pharma desde 2020.
A motivação por trás desta possível troca é a tentativa de encontrar novas receitas para o clube, como informou o jornalista Jorge Nicola, por meio do seu blog no portal R7. A empresa detentora dos direitos da nomeação do estádio atualmente paga R$ 300 milhões por um contrato válido por 20 anos, desembolsando cerca de R$ 15 milhões por temporada.
Em entrevista à Nicola, um dirigente do Timção comentou que o clube segue avaliando está possibilidade. A cláusula de rompimento do atual contrato entre as partes sofrerá uma queda considerável no próximo mês. Hoje, caso deseje encerrar o acordo, o Corinthians precisaria pagar R$ 180 milhões, valor considerado bastante alto. Contudo, a partir de setembro, essa bagatela caí para R$ 70 milhões.
Levando em comparação com outros acordos de naming rights, a Arena Pacaembu fechou com o Mercado Livre por R$ 1 bilhão em 30 anos.
Vivendo uma grande crise política e financeira, o Corinthians precisa de aproximadamente R$ 200 milhões em novas receitas até dezembro para manter suas pendências em dia, como salários, direitos de imagem, luvas e premiações.
Em agosto, o clube paulista garantiu R$ 50 milhões da Nike, por conta da renovação do acordo de fornecimento de material esportivo, além de solicitar R$ 57 milhões da LFU, sendo uma parte como adiantamento de receita com transmissões e outra, um empréstimo. Nesta última quarta (06), o Corinthians ainda conquistou mais R$ 4,7 milhões como premiação por conta da classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, após eliminar o Palmeiras.