O Corinthians não vive uma grande fase na temporada. O alvinegro ficou apenas no empate sem gols contra o Vitória, em casa, pelo Campeonato Brasileiro, e viu a pressão sobre o técnico Dorival Júnior aumentar, principalmente pelo desempenho abaixo do esperado por muitos torcedores. Além disso, outro problema chegou para os lados do Parque São Jorge, desta vez fora de campo.
A Câmara de Status de Jogadores da Fifa determinou que o Corinthians pague 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,5 milhões) ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por valores não quitados no empréstimo do meia Maycon.
A decisão, tomada em fevereiro e divulgada apenas nesta semana, ainda prevê a possibilidade de o clube brasileiro ser impedido de registrar novos jogadores caso haja novo descumprimento do acordo.
Segundo o Shakhtar, o Corinthians não realizou os pagamentos previstos em dois contratos de empréstimo: o primeiro, entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, e a prorrogação do vínculo até o fim de 2024. Os acordos estabeleciam quatro parcelas de 250 mil euros cada.
Além do valor principal, a decisão da Fifa determina a aplicação de juros de 10% sobre cada parcela vencida, bem como o pagamento de duas multas: uma de 75 mil euros (cerca de R$ 488 mil) por descumprimento contratual e outra de 45 mil euros (R$ 292 mil) a ser paga diretamente à Fifa.
Corinthians decidiu recorrer
De acordo com apuração do ge, o Corinthians ainda não efetuou o pagamento ao clube ucraniano e recorreu da decisão ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), que ainda não emitiu uma sentença definitiva. Enquanto o caso estiver em análise no tribunal, o prazo de 45 dias para pagamento, imposto pela Fifa, fica suspenso.
Mesmo com a pendência financeira, o Corinthians anunciou em janeiro uma nova extensão do empréstimo de Maycon até o fim de 2025. O jogador passou parte da última temporada afastado por lesão.
