Último treinador estrangeiro da Seleção comandou apenas uma partida
Com a demissão de Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira sacramentada na última sexta-feira (28), tudo indica que o Brasil seja comandado por um estrangeiro. Jorge Jesus, português do Al-Hilal, é o favorito para o cargo e a CBF já trabalha para trazer o ex-Flamengo o mais rápido possível. Caso seja contratado, será o quarto estrangeiro a passar pelo comando da Amarelinha.
Mas você sabe quem foi o último treinador de fora a ser técnico da Seleção Brasileira? Acredite se quiser, mas foi um argentino: Filpo Núnez. Apesar de ter nascido no país vizinho, grande parte da sua carreira no futebol foi feita no Brasil. Ele, inclusive, comandou o Palmeiras em várias ocasiões e foi justamente em 1965, quando comandava o Alviverde, que teve a oportunidade de treinar a seleção nacional.
Entretanto, Filpo Núnez ficou apenas uma partida no cargo. Acontece que, na época, a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos) definiu que o Palmeiras representaria o Brasil em uma partida amistosa contra o Uruguai em jogo que marcaria a inauguração do Mineirão em 1965. O Brasil acabou vencendo pelo placar de 3 a 0 com gols marcados por Rinaldo, Tupãzinho e Germano.
Além de Filpo Núnez, quais foram os outros estrangeiros que comandaram a Seleção Brasileira?
Há exatos 60 anos, o Brasil via o último estrangeiro a comandar a Seleção Brasileira. Antes de Filpo Núnez, apenas outros dois nomes chegaram a ocupar o cargo. O primeiro foi Ramón Platero em um longínquo 1925. Com passagens por clubes como Flamengo e Vasco, coube a ele a missão de comandar o Brasil no Sul-Americano daquele ano.
Entretanto, ele ficou apenas 19 dias no cargo. Com ele, o Brasil teve duas vitórias (contra o Paraguai), um empate e uma derrota (ambos para a Argentina) e acabou sendo eliminado da competição. Com isso, Platero acabou sendo demitido do cargo.
Já em 1944, foi a vez de Joreca passar pelo comando da Amarelinha. Na época, a Seleção foi dirigida por ele e por Flávio Costa, ambos representantes dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. O português conquistou duas vitórias contra o Uruguai, mas ficou por isso, já que ele havia sido designado ao cargo apenas para aqueles dois compromissos.