Futebol francês quer regra ‘Anti-Textor’: Entenda
Diversas equipes da Ligue 1, primeira divisão do futebol francês, estariam se movimentando para criar uma lei que ficou conhecida pela mídia local como “Lei Anti-Textor”. Os clubes querem proibir os empréstimos gratuitos de atletas entre clubes que possuem o mesmo dono. No caso em específico, Textor é responsável por comandar o Botafogo e o Lyon e, vira e mexe, faz negociações envolvendo as duas equipes.
O ápice da revolta das equipes francesas se deu nos moldes da negociação do meia Thiago Almada. O argentino foi contratado por US$ 25 milhões (R$ 137 milhões na época da negociação) e chegou ao grupo do empresário após passagem pelo Atlanta United, dos Estados Unidos. Inicialmente, o meia foi para o Botafogo, mas passou apenas seis meses e chegou ao Lyon em janeiro deste ano.
Textor deu uma declaração ao ‘ge’ afirmando ser vítima de um ataque pessoal dos dirigentes de clubes franceses, por demonstrar ser contra os subsídios do Catar que estão ligados ao PSG. “Nós vemos isso como um ataque a mim e ao OL (Lyon), porque somos os críticos mais declarados dos subsídios ilegais do Catar…. despejando dinheiro ilimitado no PSG, em distorção da concorrência, em violação da lei europeia”, afirmou.
Clube de Textor tem risco de rebaixamento na França
O Lyon atravessa uma grande crise financeira fora dos gramados, mas isso não impediu que Textor contratasse jogadores do calibre de Almada. Por conta dos altos gastos e de questões com o fair-play financeiro, o clube recebeu uma punição da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) e ficou proibido de fazer contratações na última janela de transferências.
No entanto, não ficou apenas nisso. O clube francês está sob ameaçado de rebaixamento até o final desta temporada se não conseguir melhorar a sua situação financeira. Tanto é que Textor buscou vender alguns jogadores do Lyon na última janela de transferências para melhorar as finanças do clube e escapar de maiores punições.