Na Fórmula 1 empates na pontuação final do campeonato são raros, mas quando ocorrem há critérios para garantir uma classificação legítima. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é a responsável por estabelecer as regras para desempates tanto entre pilotos quanto entre equipes.
O primeiro critério utilizado deve-se ao número de vitórias conquistadas ao longo da temporada. Se dois competidores conquistarem a mesma pontuação, leva vantagem quem venceu mais corridas. Persistindo o empate, a análise segue para o número de segundos lugares, depois terceiros, e assim por diante, até que um dos lados leve vantagem. Esse processo também vale para o campeonato de construtores, onde a pontuação é a soma dos pontos conquistados pelos dois pilotos da escuderia.
A existência desses critérios justifica-se pela alta competitividade da categoria. Em uma temporada com mais de 20 corridas é possível que dois pilotos tenham um desempenho similar.
No atual campeonato da Fórmula 1, com apenas duas etapas realizadas, há dois pilotos com o mesmo número de pontos: o francês Esteban Ocon e o canadense Lance Stroll. Ambos possuem 10 tentos e ocupam a 7ª e 8ª colocação, mas o europeu leva a vantagem por ter um quinto lugar conquistado, enquanto Stroll alcançou o melhor desempenho ficando na sexta posição.
Um outro exemplo não tão distante de decisão no detalhe foi em 2021, quando Max Verstappen e Lewis Hamilton chegaram à última prova empatados. Embora o título tenha sido decidido na pista por Verstappen, o cenário serviu para mostrar como tais critérios são necessários para o regulamento da categoria.
