No futebol a formação de barreiras durante cobranças de falta é uma prática comum, principalmente em lances que levam maior perigo ao gol. No entanto elas não são, propriamente, uma regra. A criação desse recurso é uma opção do time que está se defendendo, podendo atrapalhar a visão do cobrador adversário e impedir que a bola chegue à baliza.
Embora a barreira não esteja explicitamente prevista nas regras oficiais do esporte, a sua formação depende de alguns fatores. De acordo com a International Football Association Board (IFAB), em seu regulamento “As Regras de Jogo”, é necessário que em qualquer cobrança de falta os adversários mantenham uma distância mínima de 9,15 metros da bola até que ela esteja em jogo.
Historicamente, a barreira surgiu como uma estratégia defensiva para proteger o gol. Essa tática evoluiu ao longo do tempo e se consolidou como uma prática padrão no futebol moderno. Em 2019 a IFAB estabeleceu que quando três ou mais jogadores da equipe defensora juntam-se formando uma barreira, os adversários devem permanecer a, pelo menos, 1 metro de distância dela.
Para assegurar o cumprimento dessas distâncias regulamentares, os árbitros utilizam o spray de barreira. Esse spray permite marcar temporariamente no gramado o local onde a bola deve ser colocada e a linha que os defensores não podem ultrapassar, garantindo maior precisão e justiça na cobrança das faltas.
Apesar da barreira não estar formalmente descrita nas regras do futebol, a sua formação é amplamente natural, favorecendo as estratégias defensivas das equipes durante as partidas.
