Nesta última terça-feira (15), o Paris Saint-Germain enfrentou o Aston Villa em busca de uma vaga nas semifinais da Champions League 2024/25. Fora de campo, uma das figuras centrais por trás do projeto ambicioso do time francês é Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube e um dos nomes mais influentes do cenário esportivo mundial.
Apesar de frequentemente ser chamado de “dono” do PSG, Al-Khelaifi exerce, de fato, a função de presidente do clube e lidera o Qatar Sports Investments (QSI), fundo que administra a equipe desde 2011.
Magnata do esporte já foi atleta
Nasser Al-Khelaifi nasceu em 12 de novembro de 1973 e não vem de uma linhagem abastada ou da realeza do Qatar. Ex-tenista profissional, teve uma carreira discreta nas quadras, sem grandes resultados. Paralelamente ao esporte, formou-se em economia e construiu uma amizade decisiva com Tamim bin Hamad al-Thani, atual emir do Qatar.
Essa relação o levou a ser escolhido para comandar o Qatar Sports Investments. A aquisição do PSG em 2011 marcou o início de uma nova era para o clube, que passou a figurar entre os gigantes do futebol europeu graças a investimentos em craques como Neymar, Mbappé e Messi.
Expansão da fortuna e poder cada vez maior
Além de sua atuação no PSG e na QSI, Al-Khelaifi ocupa posições de destaque no mundo esportivo e midiático:
- CEO do beIN Media Group, rede internacional de TV esportiva
- Presidente da Federação de Tênis do Qatar
- Membro relevante na UEFA e na ECA (Associação Europeia de Clubes)
Em 2017, sua fortuna foi estimada entre US$ 70 e US$ 100 milhões (cerca de R$ 410 a R$ 585 milhões na cotação atual). Especialistas acreditam que, com a expansão dos seus negócios, seu patrimônio pessoal já tenha superado a marca de R$ 1 bilhão.
Com uma presença cada vez maior nos bastidores do futebol europeu, Al-Khelaifi se firma como uma das figuras mais poderosas do esporte no século XXI — tanto nas arquibancadas quanto nas salas de decisão.
