Copa do Caribe de 1994 tinha regulamento estranho que gerou tentativas de gols contra

Em 1994 a Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF) decidiu inovar. Na oportunidade a entidade acreditou ser uma boa ideia organizar uma competição onde não poderiam haver empates. Tal regulamento foi implementado na Copa do Caribe daquele ano.

Nesse torneio todo jogo que terminasse com os placares iguais iria à prorrogação. No entanto cada gol marcado durante o período acrescido valeria por dois e encerraria a partida. O que parecia ser apenas uma mudança simples no estatuto do campeonato, acabou gerando um dos eventos mais inusitados da história do futebol.

No último confronto da primeira fase do torneio, a Seleção de Barbados enfrentou a Seleção de Granada, precisando de uma vitória por dois gols de diferença para avançar à próxima fase.

Aos 38 minutos do segundo tempo Barbados vencia o jogo por 2 a 1, mas não estava garantindo a classificação. Aí que veio a grande sacada. Os jogadores de Barbados decidiram marcar um gol contra de propósito para empatar o jogo e forçar a prorrogação – onde poderiam marcar o “gol de ouro” e garantir os dois de saldo necessários.

Ao perceberem a estratégia, os atletas de Granada tentaram virar o jogo de forma desesperada, inclusive chutando contra a sua própria meta, a fim de evitar que a partida fosse à prorrogação. Barbados teve que defender as duas metas nos minutos finais, em uma cena digna de roteiro de comédia.

A confusão terminou com Barbados levando a partida para a prorrogação, onde marcou o gol de ouro e avançou à próxima fase. O caso ganhou repercussão internacional e é até hoje um exemplo clássico de como uma simples regra no regulamento pode virar o futebol de cabeça para baixo.

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