Quantos clubes se tornaram SAF no Brasil?
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) realmente chegou para ficar no futebol brasileiro. A lei das SAF’s foi aprovada em 2021 e é considerada salvação de muitos clubes do país, que puderam pagar parte das suas dívidas e montar elencos competitivos em busca de títulos. O maior exemplo disso é o Botafogo, cuja SAF é comandada pelo empresário norte-americano John Textor.
O Glorioso foi adquirido pela Eagle Football, empresa que Textor é dono, em 2022. Inicialmente, o investimento foi de cerca de R$ 400 milhões. A SAF do Botafogo se mostrou vitoriosa, afinal de contas, o clube conseguiu montar uma boa equipe e conquistou os títulos da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Além disso, o Botafogo viu sua dívida diminuir em R$ 500 milhões muito por conta das premiações dos títulos conquistados. As conquistas do ano passado renderam mais de R$ 200 milhões em premiações para o clube. No entanto, optar pelo modelo não é sinônimo de títulos a curto prazo. O RB Bragantino, por exemplo, tem um projeto que vai além da conquista de títulos: o clube paulista tem como objetivo principal desenvolver novos talentos para o futebol.
Afinal, quantas SAF’s existem no Brasil?
É provável que você tenha em mente poucas equipes brasileiras que se transformaram em SAF. Além do Botafogo e do RB Bragantino, temos os exemplos recentes de Vasco, Cruzeiro, Bahia e Fortaleza. No entanto, o futebol brasileiro conta com incríveis 42 SAF’s contando com os clubes citados anteriormente que fazem parte da Série A do Campeonato Brasileiro.
Mas existem SAF’s em todas as divisões nacionais, sendo a Série D com o maior número. São 19 clubes na última divisão nacional que optaram pela venda: América-RN, Azuriz, Barcelona-BA, Boavista-RJ, Capital, Ceilândia, Cianorte, Ferroviário, Gazin, Goiânia, Inter de Limeira, Itabirito, Mixto, Monte Azul, Portuguesa, Pouso Alegre, Rio Branco-ES, Sampaio Corrêa e Santa Cruz.
Na Série B, são nove clubes: Amazonas, América-MG, Athletic-MG, Atlético-GO, Botafogo-SP, Coritiba, Cuiabá, Ferroviária e Novorizontino. Por fim, oito clubes da Série C também optaram pela venda: Botafogo-PB, Brusque, Figueirense, Ituano, Londrina, Maringá, Retrô e São Bernardo.