Quais são as exigências para uma nova equipe ser aprovada na Fórmula 1?

Recentemente a fabricante automativa General Motors, juntamente com a sua marca Cadillac, foi aprovada para participar da Fórmula 1 a partir de 2026. No entanto ingressar na principal competição automobilística do mundo não é uma tarefa simples. Para fazer parte deste seleto grupo, equipes precisam passar por um processo seletivo rigoroso comandado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com a colaboração da FOM (Formula One Management).

O primeiro passo é manifestar oficialmente o interesse em participar da Fórmula 1, o que exige o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de US$ 20 mil. Após isso a equipe precisa apresentar um dossiê completo, comprovando ter estrutura técnica, profissionais capacitados, recursos financeiros e um projeto competitivo.

Com os papéis em mão a FIA analisa, cuidadosamente, se o time está preparado para desenvolver e operar um carro de Fórmula 1 com regularidade, seguindo os padrões exigidos. Ao avaliar positivamente, a FIA inicia a segunda etapa do processo, onde exige o pagamento de uma nova taxa no valor de US$ 300 mil, podendo ser deduzidos os US$ 20 mil pagos previamente.

Nessa fase analisam-se questões importantes do grupo por trás do projeto. Um desses pontos deve-se à saúde financeira das entidades. A FIA avalia se o novo time tem condições de sustentar uma operação por vários anos, sem comprometer o equilíbrio do grid.

Também entra na equação o potencial que essa nova escuderia teria para agregar valor ao campeonato — seja com inovação, acordos comerciais ou aumento do interesse do público.

Por fim há mais uma barreira financeira significativa. Caso tudo esteja de acordo com as normas e interesses da FIA, a organização solicita à equipe o pagamento do fundo de diluição, estipulado em US$ 200 milhões. Tal valor serve como uma compensação às escuderias que já estão no campeonato, uma vez que a chegada de um novo competidor pode impactar na divisão de lucros. A FIA estuda elevar essa taxa para US$ 600 milhões nos próximos anos.

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