Regulamentada pela Regra 14 das Leis do Jogo, a penalidade máxima é um dos momentos mais tensos e decisivos do futebol. Isso acontece quando um atleta comete uma falta dentro da sua própria área.
O procedimento é meticuloso: a bola é colocada na marca penal, a 11 metros do gol. O jogador designado para a cobrança deve ser claramente identificado, enquanto o goleiro adversário posiciona-se sobre a linha de gol. Os demais atletas permanecem fora da grande área até que a bola esteja em jogo.
Durante a execução do pênalti o cobrador deve chutar a bola para frente e não pode tocá-la novamente até que outro jogador a toque. Caso a bola acerte a trave e volte para os seus pés, sem que ninguém tenha resvalado nela, o árbitro assinala tiro livre indireto para a equipe adversária. O goleiro, por sua vez, precisa estar com ao menos um pé sobre a linha do gol no momento em que o cobrador atinge a bola.
Vale destacar que algumas infrações durante o pênalti podem resultar na repetição da cobrança. É o caso, por exemplo, das invasões à grande área. Se um jogador do time atacante entrar na área antes da cobrança ser efetuada e o gol for marcado o pênalti deve ser repetido. O mesmo vale quando um defensor invade a área e um pênalti não é convertido. Nesse caso a cobrança também é refeita.
Além disso, técnicas como a “paradinha”, onde o cobrador interrompe a sua corrida para enganar o goleiro, e a movimentação de arqueiros sobre a linha do gol, desestabilizando o adversário, também são proibidas.
Por fim a disputa por pênaltis é um método comum de desempate em partidas eliminatórias que terminam com o placar igual. Nessas situações cada equipe realiza uma série de cinco cobranças alternadas. Se persistir o empate, cobranças adicionais são executadas até que haja um vencedor.
