Os times da Premier League se uniram em torno da campanha de conscientização chamada #RainbowLaces (laços de arco-íris, em tradução livre), uma iniciativa lançada em 2013 com objetivo de promover a diversidade no futebol e combater a homofobia.
De 30 de novembro a 5 de dezembro (ontem), equipes mudaram suas logomarcas nas redes sociais, jogadores usaram braçadeiras de capitão e cadarços coloridos e até mesmo estádios foram decorados com bandeiras de escanteio e mensagens em apoio à comunidade LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).

O site oficial da Premier League ainda encoraja as pessoas a denunciarem abusos e comportamentos ofensivos dos torcedores, seja dentro das arenas ou mesmo no campo das redes sociais.
Mesmo em 2018, a homossexualidade ainda é um enorme tabu no futebol, uma barreira que distancia torcedores dos estádios e marginaliza muitos atletas. E a mesma Inglaterra já assistiu o quanto a homofobia é um marcador implacável. Primeiro jogador negro a valer 1 milhão de euros, o ex-atacante do Nottingham Forest Justin Fashanu ousou ser o primeiro no país a se assumir publicamente em 1990. Romper essa barreira mudou sua vida, mas para muito pior. Atacado por todos os lados e alvo de polêmicas, tirou a própria vida 8 anos depois.